|Rota 2 - Vaticano: Basílica de S. Pedro e Cúpula, Museus do Vaticano, Capela Sistina, Castelo e Ponte de de Sant'Angelo.|
O nosso segundo dia, em Roma, foi passado no Vaticano. Fomos de metro da estação de Termini até Ottaviano.
Começámos pela visita da Basílica de São Pedro, e a sua cúpula, que ocupou toda a nossa manhã. Vimos tudo com calma e tempo. Quis guardar muito bem todas as imagens na minha memória. A lindíssima Pietá de Michelangelo, a cadeira de S. Pedro, a magnífica cúpula (Cúpula de São Pedro, projetada por Michelangelo, com 39000 toneladas, 42 metros de diâmetro), tudo, tudo, tudo. Li o nosso guia American Express, com todas as explicações, exaustivamente. Lia, olhava, observava novamente com mais atenção, voltava a ler.
Considero a subida à Cúpula uma pequena aventura. É estreita e bastante inclinada (claustrofóbica mesmo), sendo que a inclinação é mesmo na diagonal. Estava imensa gente, onde só cabia uma pessoa e íamos todos em fila indiana. Ali só cabia um e não dava para andar para trás... tínhamos mesmo de continuar. Passámos mal, foi uma subida árdua e difícil, mas no final, valeu mesmo muito a pena.
De tarde, visitámos os Museus do Vaticano, que são um mundo! Vimos as diversas exposições, Gregoriano Egípcio, Gregoriano Etrusco, Salas de Rafael, Galeria dos Mapas, Coleção de Arte Religiosa Moderna e Contemporânea até à Capela Sistina. Tudo lindíssimo e fantástico!
Estive horas a olhar para toda a Capela Sistina e só saí de lá depois de saber o significado de todas as pinturas.
Quando saímos dos Museus já era de noite mas ainda passámos pelo Castelo e Ponte de de Sant'Angelo.
A primeira estrutura do castelo foi iniciada em 139 pelo imperador Adriano como um mausoléu pessoal e familiar (Tumbas de Adriano), vindo a ser concluído por Antonino Pio em 139. Em pouco tempo, entretanto, a sua função foi alterada, sendo utilizado como edifício militar. A sua atual designação remonta a 590, durante uma grande epidemia de peste que assolou Roma. Na ocasião, o Papa Gregório I afirmou ter visto o Arcanjo São Miguel sobre o topo do castelo, que embainhava a sua espada, indicando o fim da epidemia. Para celebrar essa aparição, uma estátua do arcanjo coroa o edifício.
Durante a época medieval, esta foi a mais importante das fortalezas pertencentes aos Papas. Serviu, também, como prisão para muitos patriotas, na época dos movimentos de unificação da Itália ocorridos no século XIX.
Do seu terraço superior, consegue-se ter uma magnífica vista do rio Tibre, dos prédios da cidade e até mesmo do domo superior da Basílica de São Pedro.
Ainda passámos na Praça Navona, Praça Argentina. Ponte de Sisto e fomos a pé até Trastevere para jantar e usufruir da noite romana.
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