|Rota Fascinante 1 : Basílica de Santa Maria de Maggiore, Coliseu de Roma, Arco de Constantino, Fórum Romano, Praça de Veneza, Monumento em homenagem ao Vittorio Emanuele II, Panteão, Praça Navona, Fonte de Trevi, Praça de Espanha, Via del Corso|
Com mais de 2500 anos, Roma, foi sucessivamente a capital do Reino de Roma, da República Romana, do Império Romano, do Reino da Itália e em 1946 da República Italiana e é considerada um dos berços da civilização ocidental. Trata-se de uma das cidades mais antigas da Europa e é conhecida como a "Cidade Eterna"
O nosso primeiro de dia (de quatro, no total) foi longo (por isso começámos bem cedo) mas gratificante. Andámos, andámos muito, mas ficámos com a alma cheia de boas memórias e experiências. Fomos redescobrir Roma, num dia de sol lindíssimo!
A nossa primeira paragem foi na Basílica de Santa Maria de Maggiore onde conseguimos ver o início da missa. É uma das basílicas patriarcais de Roma. Foi construída entre 432 e 440, durante o pontificado de Papa Sisto III e dedicada ao culto de Maria, Mãe de Deus.
Continuámos o nosso caminho até ao Coliseu de Roma.
Estava um dia lindo e aproveitamos ao máximo a nossa visita e passeámos por todos os recantos deste monumento, que é umas das sete maravilhas do mundo. Originalmente capaz de abrigar perto de 50 000 pessoas (que tinham 5 segundos para se sentarem) e com 48 metros de altura, era usado para variados espetáculos. O Coliseu de Roma foi construído entre 70 e 90 dC.
Mesmo do lado oeste do coliseu, encontramos o famoso, Arco de Constantino que é um arco triunfal em Roma. Foi erigido para comemorar a vitória de Constantino sobre Maxêncio na Batalha da Ponte Mílvio, 312 AD. A batalha está representada na banda pouco esculpida sobre o lado direito do arco, na frente oposta ao Coliseu.
Apesar do bilhete de entrada no coliseu dar acesso ao Fórum Romano, não entrámos e passeámos ao lado. Deu para ver muitas coisas mesmo assim, pois é, praticamente, um museu a céu aberto. O Fórum romano era o principal centro comercial da Roma Imperial. Ali havia lojas, praças de mercado e de reuniões. Também era o local onde ficava o coração comunal.
Continuámos a pé em direção à Praça de Veneza, onde deparámo-nos com o Monumento em homenagem ao Vittorio Emanuele II. Vittoriano, apelidado de bolo da noiva ou máquina de escrever. Este edifico é muito grande e destoa de tudo em Roma, na minha opinião, mas fomos vê-lo e subimos a escadaria para umas belas fotografias, pois trata-se de um ícone da cidade.
Tal como já referido é um monumento em honra a Vítor Emanuel II de Itália, primeiro rei de Itália unificada. Feito de puro mármore, apresenta uma majestosa escadaria, colunas coríntias, fontes, uma enorme estátua equestre de Vítor Emanuel e duas estátuas da deusa Vitória. É, atualmente, um museu com entrada gratuita. Em 2007, foi instalado um elevador panorâmico, permitindo ter uma visão 360º de Roma.
Seguimos até ao Panteão, mas neste dia, encontrava-se fechado, pois era um dia religioso. Sendo assim, regressámos no quarto dia da nossa visita a Roma, para vislumbrar o seu interior.
É o único edifício construído na época greco-romana que, atualmente, se encontra em perfeito estado de conservação. Desde que foi construído que se mantem a uso: primeiro como templo dedicado a todos os deuses do panteão romano (daí o nome) e, desde o século VII, como templo cristão.
Muito famoso pela sua cúpula, onde o seu interior é abobadado, sob uma cúpula que apresenta alvéolos no interior, em direção a um óculo que se abre para zénite. Estes alvéolos, além de serem utilizados esteticamente, também foram pensados para diminuir a quantidade de betão que utilizaram na estrutura, tornando-a mais leve. Da base até ao óculo são 43 metros - a mesma medida do raio do círculo da base - o que significa que, o espaço da cúpula ocupa o interior de um cubo imaginário.
A paragem seguinte foi na Piazza Navona. Passámos por esta praça diversas vezes, que é lindíssima e tinha um grande mercadinho de Natal.
A Piazza Navona é uma das mais célebres praças de Roma. A sua forma assemelha-se à dos antigos estádios da Roma Antiga. Albergaria até 20 mil espectadores sentados nas bancadas.
Da Praça Navona até à Fonte de Trevi, a pé, são cerca de 10/12 minutos. E, assim sendo, pusemo-nos a caminho. Diz a lenda que, temos de atirar, de costas, uma moeda para a fonte para, um dia, regressarmos a Roma. Assim fizemos! A Fontana di Trevi é a maior (cerca de 26 metros de altura e 20 metros de largura) e mais ambiciosa construção de fontes barrocas da Itália.
Mais uns 650 metros a pé e chegámos à famosíssima Praça de Espanha.
Tentámos chegar à praça, mas estava totalmente lotada, pois o Papa, em pessoa, estava lá. Ficámos a saber que é tradição, o Papa, oferecer flores à Nossa Senhora, por ser o dia da Imaculada Conceição. Isto quer dizer que fomos a Roma e vimos o Papa. Estivemos mesmo muito, muito pertinho do Papa Bento XVI e eu fiquei radiante e muito emocionada!
Esta praça é um ponto de encontro diurno e noturno de romanos e turistas. Tem uma escadaria monumental que levam à igreja de Trinità dei Monti.
Ainda deu para assistir a um pedido de casamento ao vivo e a cores! Uma emoção!
Já começava a escurecer e fomos ver as iluminações de natal para a Via del Corso ou Corso que é uma rua de Roma que cruza a cidade saindo da Piazza Venezia até a Piazza del Popolo. É uma rua cheia de lojas e neste dia estava cheia de gente, nas compras de natal! Por mim, teria feito a Via del Corso, 53 495 vezes.
Regressámos ao nosso hotel, Hotel Yes, pertinho da Estação de Termini que tinha uma boa localização, bom pequeno almoço e bom quarto.
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