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  • Foto do escritorJoana Megre

Rota Fascinante: Banguecoque, Tailândia

Atualizado: 1 de abr. de 2021

Com apenas dois dias e duas noites, tentámos aproveitar ao máximo a capital do país dos sorrisos.


Chegámos ao final do dia e a primeira coisa que percebemos é o caos de trânsito que se vive na cidade. Tudo e todos parados, atropelando-se uns aos outros, carros, motas, pessoas, mini vans, tuk tuks, autocarros, táxis, etc.


Ficámos no Hotel Furama Silom muito central, confortável e com ótimo pequeno almoço.


Para aproveitar a noite e a localização central do hotel, fomos passear pelo mercado noturno Patpong.




Anda-se tranquilamente nas ruas de Banguecoque, mesmo à noite. Claro que com os cuidados normais de qualquer grande cidade, mas não senti qualquer insegurança.


Eu adoro mercados e confesso que nesta capital fui muito feliz! Há imensos mercados e tudo, tudo é baratinho mas é preciso regatear sempre!!


Muitas pessoas tentaram levar-nos a ver os shows de ping-pong... aos quais não fomos.

Mas estão por todo o lado imensas meninas jovens vestidas só de lingerie à porta dos bares. Sem dúvida, não passa despercebido o negócio da prostituição.


Entretanto, acabámos por encontrar um pequeno restaurante e comi o meu primeiro (de muitos) Pad Thai - prato típico da cozinha tailandesa feito com massa de arroz cozido, camarões, tofu, amendoim picado, soja , alho, chili, etc - delicioso!


Outro ponto imperdivel de noite seria a magnifica vista do Skybar, Rooftop do edifício do Hotel Lebua (63º andar). É necessário ir bem vestido. A vista sobre Banguecoque é imperdível e lindíssima. Adorei. Senti-me no topo do mundo a beber o meu daiquiri de morango!



Regressámos ao hotel, num famoso Tuk Tuk - veículos motorizados com 3 rodas com uma cabine de transporte para pessoas (ou mercadorias).

Antes de entrar no Tuk Tuk tem que se regatear o preço sempre!! São muito giros, coloridos e práticos para tentar fugir do trânsito e, sabe sempre bem sentir o ventinho na cara, numa cidade onde está sempre calor. Andar de Tuk Tuk é obrigatório!


No dia seguinte, acordámos cedo, pois tínhamos um guia à nossa espera para nos mostrar os templos mais importantes de Banguecoque. É importante realçar que os templos são lugares sagrados e que, para entrar, é necessário ir vestido adequadamente ou seja, ombros e pernas tapadas e tirar semore os sapatos.


Começámos pelo templo Wat Traimit onde está um dos Budas mais famosos e importantes do mundo. É um dos mais preciosos tesouros da Tailândia e do Budismo.


Wat Traimit, um pequeno templo do Budismo teravada e está localizado na Chinatown de Banguecoque.


Este templo merece ser visitado, para se admirar a magnífica estátua do Buda de Ouro maciço, que aqui chegou depois de uma série de complicadas aventuras. Os investigadores remontam a sua origem há 700 anos, ao período Sukhothai, quando a capital passou para Ayutthaya. Durante a invasão da Birmânia, a estátua salvou-se graças a um revestimento em estuque que cobriu o ouro, evitando-se assim o saque. No período em que Banguecoque se tornou a capital da Tailândia, a estátua foi levada para um templo remoto nas margens do rio e ali esteve esquecida durante anos. Vinte anos depois, o monge do templo decidiu oferecer-lhe um lugar mais apropriado e mandou-a trasladar. Durante a mudança, a estátua caiu e abriu-se uma greta no estuque da cabeça. Num estranho sonho, o monge viu raios de luz brilhantes provenientes do estuque. De manhã, aproximou-se da estátua e, através da fissura do estuque da cabeça, pode admirar o esplendor do ouro do Buda.



Wat Traimit

Buda que pesa 5 toneladas em ouro


Seguimos para outro o templo, Wat Pho ou Templo do Buda Reclinado do século XVI, Embora tenha sido reconstruído por Rama I, em 1789. O Buda Reclinado é de barro, argamassa e coberto por uma camada de ouro. Impressiona pelos seus 46 metros de comprimento e 15 metros de altura, com incrustações em madrepérola. A tradição é deixar uma moeda de 1 bath nos vasos que se encontram na parede e fazer um pedido.

Adorei este templo que é lindíssimo!



Buda Reclinado


A colocar moedas de 1 Bath para dar sorte.

Pés do Buda Reclinado em madrepérola




Passeando por este enorme templo



É em Wat Pho que está o Tradicional Centro de Medicina Tailandesa e onde existem as famosas escolas de massagens tailandesas.




As primeiras tabuas de aprendizagem das massagens tailandesas

O claustro exterior tem imagens de 400 Budas sem contar com os 1200 originalmente comprados pelo rei Rama V. Em termos de arquitetura são todos de diferentes estilos e posturas. A balaustrada exterior tem cerca de 150 representações do épico Ramakien.







Seguimos para outro templo, onde encontrámos o Big Buda no Wat Indraviharn. É um templo com um Buda gigante em pé com cerca de 30 metros de altura. É uma enorme estátua dourada que se ergue e sobresai sobre todas as construções da zona.




Saindo daqui, fomos para Grand Palace que inclui o templo Wat Phra Keo e o antigo palácio real. É o templo mais famoso da Tailândia e alberga o belíssimo Buda de Esmeralda (na verdade é em jade), o mais venerado do país. A estátua, descoberta em 1464, provém de Chiang Rai, no Norte do reino, mas foi levada para Banguecoque pelo Rei Rama I e, desde essa altura, permanece no templo situado dentro do Grande Palácio.





Não se pode tirar fotografias dentro do templo. Por isso, ficam só as fotos do complexo exterior que também são lindíssimas.














Era domingo e eu não queria perder o famoso e maior mercado de fim de semana de Banguecoque: Chatuchat. Apanhámos um táxi, (valor regateado, sempre) e lá fomos às compras.


É um dos maiores mercados do mundo e o maior mercado da Tailândia.


Neste lugar enorme, que é o paraíso de compras e o lugar por excelência para colocar em prática as nossas habilidades de regateio. No mercado Chatuchak vende-se absolutamente tudo: roupas, calçado, têxteis, animais, acessórios de decoração, produtos de higiene, brinquedos, acessórios de tecnologias, etc, há também uma área de restaurante para apreciar toda a comida tailandesa.



Uma das entradas do mercado


Zona de restauração no mercado


Quando estávamos de saída, encontramos a nossa primeira foot and shoulder massage. Subimos ao céu, depois deste dia inteiro de passeio em Bangcoque!



No dia seguinte, fomos ao Mercado de Flutuante Damnoen Saduak de táxi, pois fica a 100 Km da capital.


Uma dica muito importante para quem vai a este mercado de táxi: pedir ao taxista para vos deixar junto à ponte mesmo, mesmo no mercado. Pois, eles já têm o esquema todo montado e deixam-nos uns quilómetros antes, num local onde tem que se pagar (3500 baths/ pessoa!!!) para ir nuns barquinhos a motor até ao mercado. É uma roubalheira e, no meu entender, não compensa o dinheiro. Quando se chega ao mercado pode-se alugar, então um barquinho para passear nos canais, bem mais em conta.




Gostei muito do mercado flutuante mas fiquei desiludida com dois aspectos. Primeiro, grande parte dos barcos já são a motor e confesso que me custou um bocadinho navegar pelos pequenos canais com tanta poluição. Segundo, eu pensava que este mercado era menos turístico e mais virado para as necessidades locais. Mas não. Trata-se de um mercado já bastante turístico e pouco local.




Tirando estes senãos... gostei muito do mercado, comprei e provei um mangustão que é muito bom e suave e deliciei-me com as vistas. É uma experiência a não perder, pois consegue-se imaginar como seria Banguecoque noutros tempos e como seriam os mercados flutuantes.


Ao passer pelos canais pode-se comprar fruta ou artigos


Do lado esquerdo, os turistas podem alugar um barco para andar pelos canais

Passeando pelos canais no mercado flutuante

Após o passeio no mercado, voltámos a Banguecoque e fomos visitar o único templo que nos faltava e um dos mais importantes: Wat Arun.


Localizado nas margens do Rio Chao Phraya (lado oeste), o Wat Arun tem a forma de uma piramide, tem 82 metros de altura e é decorado com mosaicos e porcelana chinesa. Para visitá-lo, apanha-se o ferry no Tien Píer, próximo ao Wat Pho. A travessia demora cinco minutos e custa 3 Bahts. (mais ou menos 1 cêntimo). As escadas são bastante inclinadas, para subir ao templo e confesso que ficaram a doer-me as pernas...



Wat Arun



Tien Pier e o ferry que faz a travessia do rio Chao Phraya

Ainda conseguimos passar pelo mercado das flores. As flores são uma paixão para este povo, que renova semanalmente as que tem em casa e nos seus oratórios. Os mercados onde as vão comprar são um espectáculo, que eu não quis perder.


No mercado das flores - Pak Khlong Talat - as mulheres costuram as flores em forma de pulseiras, literalmente, com agulha de croché. É um trabalho artesanal meticuloso que representam na sua maioria oferendas aos templos e santuários, decorações de casamento ou um presente como gesto simpático de boas-vindas.


Flor de Lótus








Mulheres a trabalhar com as flores


E foi o último sítio que visitámos em Banguecoque, cidade das cores, dos sorrisos, de pessoas muito, muito simpáticas. Daqui, seguimos viagem para Phuket.

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